27 de jun. de 2012

Rio Jazz.

Ritmo nunca esteve tão em alta na trilha sonora carioca

O Rio tem um novo flerte musical. Seja em casas de shows, no morro ou no meio da rua, o jazz, definitivamente, está na moda. A consolidação de grupos locais e a constante vinda de artistas internacionais para a cidade, está provocando mais uma miscigenação entre o jazz e a MPB, que na década de 60 culminou com a criação da bossa-nova. Só que, agora, “O Tio Sam está querendo conhecer a nossa batucada”, como disseram os Novos Baianos. O gênero musical está ganhando sotaque carioca.
“Acredito que a causa desse boom do jazz no Rio seja o elevado nível dos músicos locais, que estão cada vez melhores. Sem contar que temos muitos gringos que moram aqui, como Cliff Korman, Jeff Gardner, Mark Lambert, Idris Boudrioua, Daniel Santos, Jimmy Duchowny e Paul Campbell, que procuram contato com o tão valorizado Brazilian Jazz, que o carioca está redescobrindo”, explica Thiago Espósito, produtor musical do Santo Scenarium, que desde sua abertura em 2007 dedica suas noites ao gênero.


Em 2011, foram 31 shows com estrangeiros na casa, quase sempre com lotação máxima. Segundo Thiago, a faixa etária do público varia entre 25 e 35 anos e a presença feminina está se tornando cada vez mais constante

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